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Journal Article

Citation

Dias C, Rocha J, Pereira E, Cerejo A. Acta Med. Port. 2014; 27(3): 349-356.

Affiliation

Neurosurgery Department. Hospital São João. University of Porto. Porto. Portugal.

Copyright

(Copyright © 2014, Centro Editor Livreiro da Ordem dos Medicos)

DOI

unavailable

PMID

25017347

Abstract

Introduction: Traumatic brain injury has a considerable socio-economic impact, being a major cause of morbi-mortality, often with permanent disability. We sought to characterize health resource utilization of adult traumatic brain injury patients in Portugal between 2000 and 2010. Material and Methods: Retrospective study of medical records of adult patients with ICD9 diagnostic code of traumatic brain injury included in the National Diagnosis Related Groups Database from 2000-2010. Descriptive statistical analysis was performed and trends during the decade were evaluated. Results: We analysed 72 865 admissions to 111 hospitals, 64.1% males, mean age 57.9 ± 21.8 years (18-107). We found a decrease in number of traumatic brain injury in younger patients and an increase in older ones. The number of traffic accidents decreased and the number of falls increased. There was an increase of moderate to severe traumatic brain injury admissions: 47.2% in 2000 / 80% in 2010. Patients admitted in Intensive Care have nearly doubled (15.8% vs 29.5%) as well as the number submitted to neurosurgical procedures (8.2% vs 15.2%). Total mortality increased from 7.1% to 10.6%. Discussion: The decrease of traumatic brain injury may be associated with the trauma prevention campaigns, road network improvement and health politics. The increase in mortality may be related to better pre-hospital care, enabling more severe cases to arrive in hospital alive, and although treated more frequently in Intensive Care and requiring more neurosurgical procedures, they end up having higher mortality. Also this may be due to an increase in patients' age and worse pre-morbid status. Conclusion: Traumatic brain injury in Portugal is changing. Although hospital admissions due to global traumatic brain injury have decreased, mortality rate has increased.


Language: en

Vernacular Abstract

Introdução: O traumatismo crânio-encefálico tem um impacto sócio-económico considerável, sendo uma importante causa de mobimortalidade, frequentemente causador de incapacidade permanente. Procuramos caracterizar a utilização dos recursos de saúde de adultos com traumatismo crânio-encefálico em Portugal entre 2000-2010. Material e Métodos: Estudo retrospectivo de registos de adultos com código ICD9 de traumatismo crânio-encefálico incluídos na Base-de-Dados Nacional de Grupos Diagnósticos Homogéneos de 2000-2010. Realizamos uma análise estatística descritiva e avaliamos as tendências durante a década. Resultados: Analisamos 72 865 admissões em 111 hospitais, 64,1% do sexo masculino, idade média de 57,9 ± 21,8 anos (18-107). Encontramos uma diminuição no número de traumatismo crânio-encefálico em pacientes jovens e um aumento nos mais velhos. O número de acidentes de trânsito diminuiu e o número de quedas aumentou. Houve um aumento de traumatismos crânio-encefálicos moderados-graves internados: 47,2% em 2000 / 80% em 2010. O número de admissões em Cuidados Intensivos quase duplicou (15,8% vs 29,5%), assim como o número de procedimentos neurocirúrgicos efectuados (8,2% vs 15,2%). A mortalidade total aumentou de 7,1% para 10,6%. Discussão: A diminuição do traumatismo crânio-encefálico observada pode estar associada com as campanhas de prevenção rodoviária, melhoria da rede rodoviária e políticas de saúde. O aumento da mortalidade poderá ser explicado pelo melhor atendimento pré-hospitalar, permitindo que casos mais graves cheguem ao hospital com vida e, embora tratados com mais frequência em Cuidados Intensivos e exigindo procedimentos neurocirúrgicos, vêm a falecer. Por outo lado, o aumento da idade dos doentes presumivelmente com maiores co-morbilidades associadas ao envelhecimento também estará a contribuir para a maior mortalidade. Conclusão: O traumatismo crânio-encefálico em Portugal está a mudar. Embora as admissões hospitalares por traumatismo crânioencefálico tenham diminuído, a mortalidade aumentou.

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