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Blank D. J. Pediatr. (SBP) 2002; 78(2): 84-86.

Vernacular Title

Prevenção e controle de injúrias físicas: saímos ou não do século 20?

Affiliation

Department of Pediatrics, Faculty of Medicine, Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Comment On:

J Pediatr (Rio J). 2002 Mar-Apr;78(2):97-104

Copyright

(Copyright © 2002, Sociedade Brasileira de Pediatria)

DOI

10.2223/JPED.811

PMID

14647786

Abstract

Firstly, we should draw attention to the blatant mismatch between the importance of the topic - from the point of view of the morbidity/mortality of children and adolescents - and the scarcity of studies dedicated to it. We should all pause to consider two important and detailed documents, published recently by the WHO and UNICEF, that reiterate what many people appear not to wish to see: that injuries are an enormous public health problem for children and adolescents(2,3). Table 1, based on data from WHO, speaks for itself: in the poorer countries of the Americas, external causes are responsible for 53% of the total burden of the 10 principal diseases among children from five to 14 years of age. Even including the first years of life, with all their peculiarities, the significance of injuries is remarkable. The UNICEF report, which is restricted to mortality, points out that 98% of child and adolescent deaths caused by injuries occur in developing countries, and highlights the following risk factors: poverty, young single mothers, mothers with low level of education, poor housing, large families, and use of alcohol and drugs by the parents(2). Further, according to The Global Burden of Disease report (a milestone in defining injury as a public health priority), external causes represent 15% of the global burden of death and disability, the Third World paying twice the toll. Furthermore, such rate is predicted to increase by 20% in the next 20 years. This is, therefore, very much our problem, and one which, despite all the bad forecasts, we continue to underestimate....


Language: pt

Vernacular Abstract

Este número do Jornal de Pediatria apresenta um dos raros artigos originais sobre aspectos preventivos do trauma que se têm visto nestas páginas. Diferente das costumeiras descrições retrospectivas, baseadas em atendimentos hospitalares, o estudo sobre fatores de risco para injúrias em pré-escolares, de autoria de Sílvia Fonseca e colaboradores, suscita várias reflexões que deveriam interessar a todo pediatra clínico que se preze.

Em primeiro lugar, cabe ressaltar a gritante desproporção entre a importância do tema - sob o prisma da morbi-mortalidade de crianças e jovens - e a exígua quantidade de estudos a ele relacionados. Seria oportuno que todos nós ponderássemos um pouco mais, por exemplo, sobre dois documentos relevantes e minuciosos, divulgados recentemente, em que a OMS e o UNICEF reiteram o que muita gente parece não querer enxergar: as injúrias físicas constituem um enorme problema de saúde pública entre crianças e jovens. A Tabela 1, adaptada dos dados da OMS, fala por si: as causas externas respondem por 53% da sobrecarga total das dez principais doenças, entre 5 e 14 anos, nos países menos ricos das Américas. Mesmo incluindo os primeiros anos de vida, com todas as suas peculiaridades, o peso das injúrias físicas é notório. O relatório do UNICEF, que se detém na mortalidade, enfatiza que 98% das mortes de crianças e jovens causadas por injúrias físicas ocorrem nos países em desenvolvimento, apontando como os principais fatores de risco a pobreza, mãe solteira e jovem, baixo nível de educação materna, habitações pobres, famílias numerosas e uso de álcool e drogas pelos pais(2). E mais, segundo o relatório "The Global Burden of Disease" (um marco na caracterização da injúria física como problema prioritário de saúde pública), no âmbito mundial, as causas externas representam 15% da sobrecarga de mortes e incapacitação, penalizando os países do Terceiro Mundo em escala quase duplicada; para os próximos vinte anos, o relatório projeta um aumento desse índice para cerca de 20%(4). Ou seja, trata-se de uma questão muito nossa, que, apesar dos maus prognósticos, seguimos menosprezando.

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